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6 de janeiro de 2013

Diretor do ‘Big Brother Brasil’, que estreia na terça, Boninho avisa que o objetivo é surpreender.


O diretor Boninho gosta de se referir ao seu “Big Brother Brasil” como um “coquetel de emoções”, no qual os ingredientes são colocados para o público misturar. A receita, usada desde 2002, vem sendo aprovada pelos telespectadores. Tanto que, na terça-feira, a Globo estreia a 13ª edição do reality, logo depois de “Salve Jorge”. Embora Boninho afirme que não há fórmulas exatas, os fãs sabem bem o que esperar de mais um confinamento: festas, bebedeiras, romances, intrigas, barracos e fofocas, muitas. O polêmico quarto branco pode virar cenário mais uma vez, da mesma forma que os paredões surpresa podem acontecer a qualquer momento. Um elevador panorâmico, por exemplo, está entre as novidades da casa para este ano.

— Tudo pode mudar. O nosso objetivo é surpreender. Paredões triplos, Big Fone, quarto colorido... É uma caixa de Pandora — instiga o diretor.

Dos 16 candidatos que concorrem ao prêmio de R$ 1,5 milhão, oito já foram divulgados. O mais velho tem 32 anos. Mais dois entrarão pela casa de vidro. O time se completa com seis ex-BBBs que entram na casa no dia da estreia do programa. Embora esses nomes ainda não tenham sido revelados, as especulações já começaram.

De setembro a dezembro do ano passado, o site oficial do programa realizou 28 paredões virtuais envolvendo antigos brothers e sisters. Entre as disputas, Fani, do “BBB 7”, contra Karla, do “BBB 5”; Manuela, do “BBB 2”, contra Natália, do “BBB 5”; Laisa, do “BBB 12” versus Roberta Brasil, do “BBB 6, e Elieser, do “BBB 10”, contra Jonas, do “BBB 12”. No mais recente, Yuri, da última edição, levou a melhor: teve 85% dos votos em cima de Thyrso, do “BBB 2”.

A estratégia de misturar novatos a veteranos foi testada pela primeira vez em 2010. E o vencedor foi justamente um ex-BBB, Marcelo Dourado, vindo da quarta edição do reality. Será que essa turma escolada não leva vantagem em cima de quem está entrando agora? Segundo Boninho, a resposta é não.

— Quem faz o vencedor do BBB são os participantes e o público. Essa dupla faz o jogo acontecer — frisa o diretor.

E se o programa inovou em 2011 ao levar uma transexual — Ariadna — para a casa, este ano o diretor avisa que a produção encontrou alguém diferente de tudo o que já foi visto:

— Será que essa figura vai se revelar? (risos).

Embora equipe e direção estejam em tentativas constantes de inovação, Pedro Bial continua no comando. E o chargista Mauricio Ricardo (responsável pela ilustração feita com exclusividade para a Revista da TV) fechou contrato de longo prazo com a Globo.
Diante das polêmicas que marcaram a atração, como o suposto estupro na última edição — que resultou no afastamento de Daniel — , Boninho garante que as regras não mudam. Na verdade, ele comenta, não há regras.

— Só não pode agredir fisicamente outro participante ou destruir algum equipamento técnico intencionalmente — especifica. — São doze anos de sucesso, mas lógico que também há erros. A vida é assim. Com os erros, aprendemos e evoluímos na fórmula.

Um dos acertos é a aposta no humor. Afinal, o diretor afirma que vê o “BBB” como uma “grande brincadeira”:

— Nossa equipe sempre olha para o lado positivo das coisas. Acho que esse é o segredo do nosso sucesso.

Mas, mesmo reconhecendo as qualidades de seu programa, Boninho confessa que a satisfação pessoal ainda é difícil de ser alcançada.

— Quero sempre mais do meu trabalho e da minha equipe — explica.


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