Duas semanas foi o tempo que Vanessa Cristina passou na segunda edição do Big Brother Brasil. Onze anos depois de mais de 150 participantes passarem pelo reality, o panelaço que a loura promoveu dentro da casa ainda ecoa nos ouvidos dos aficionados por "BBB". Aos 33 anos, casada, mãe de um promissor jogador de futebol e morando na Espanha, Tina"paneleira" se diz mais madura para participar do programa e acredita que diretor ainda não a esqueceu:
- É incrível. Foram duas semanas para cativar assim. Nunca vi nada parecido.
A ex-BBB foi lembrada, recentemente, na novela das sete "Sangue bom". Na trama de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, a personagem Tina, de Ingrid Guimarães, entrou num reality batendo duas tampas de panela, numa referência à paulista.
- Vão falar de mim também em "Amor à vida". Achei engraçado e legal. Pelo menos quando eu morrer vão lembrar de mim no "Video Show" - ri: - Acho que, se a Globo quisesse, já teria me enterrado.
Para Tina, a pouca idade a atrapalhou no reality, mas se ganhasse uma nova chance, não faria muito diferente:
- Tinha acabado de voltar da Austrália e terminado com meu primeiro namorado. Não estava preparada. Mas fiz o que devia ter feito. Realmente sou louca pra caramba. Não tenho papas na língua. Na vida tem que ter um pouquinho de personalidade.
Acho que é por isso que o Boninho não me chama. Acho que ele tem vontade de me colocar, mas é inseguro. Eu dou trabalho e ele sabe. Se eu resolvo pular para outro lado, eu pulo, e se eu quiser bater panela, eu vou. É muito difícil lidar comigo.
Em 2012 foi aberta uma espécie de predão retrô, para o público decidir qual ex-BBB merecia voltar à casa. Tina concorreu com Anamara, a Maroca, e perdeu. A baiana acabou voltando ao reality.
- Foi muita sacanagem me colocar com ela. Deviam ter colocado com alguém do "BBB 1" ou 2. Anamara é uma baranga. Me comparar com uma baranga barraqueira... E a menina se acha. A minha geração não votou. Se eu voltasse ia fazer um BBB real, arrumar confusão com todo mundo. Ia ser engraçado - imagina Tina, lamentando não ter mantido contato com ninguém: - Pediria para me chamar...
Pelo visto o gênio forte realmente não mudou. Questionada se bateria panela novamente, a paulista nem respira:
- O barraco não muda. Tenho muito caráter. Se quer amor, tem amor, mas se quiser guerra, terá em dobro. Não tenho sangue de barata. Queria ter. Tanto que cheguei aqui e já causei numa balada paulista. Não aguento essas brasileiras que se acham porque estão num salto. Mas sou bem consciente. Sei levar a situação. Não vou sair xingando todo mundo. Acho que estou melhor depois que meu filho nasceu.
Fonte: Extra!
